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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Fluidoterapia - O CHAKRA CORONARIO


            Centro Coronário

O chakra mais elevado está situado aproximadamente a seis centímetros do alto da cabeça. Ele tem a forma de um pires, sendo composto por 12 pétalas (ou pás) douradas centrais e um conjunto de 960 pétalas secundárias em volta das primeiras; por isso é conhecido no oriente como “lótus de mil pétalas”. Essas "pétalas" exibem as cores do arco-íris, com predominância da cor violeta, sendo o mais brilhante dos centros vitais. Leadbeater descreve-o como possuidor de indescritíveis efeitos cromáticos, parecendo conter todos os matizes do especrto, embora seja violeta a cor predominante, a parte central um branco fulgurante com um núcleo cor de ouro.
Este é o centro de assimilação das energias superiores, estimulando e comandando os demais centros. Recebe, em primeiro lugar, os estímulos do espírito, vibrando com os demais centros em regime de interdependência. Por seu alto potencial de radiações, é considerado o centro mais significativo.
            O centro coronário está ligado à sede da consciência. O seu tamanho, variação de cor, velocidade de rotação, ritmo, intensidade do brilho, textura e elasticidade, bem como o desenvolvimento das interligações com os outros centros, revela tanto a qualidade espiritual do indivíduo quanto seu estado de consciência. Por isso a retratação dos anjos e santos com uma auréola – nada mais que o coronário resplandecente, em profunda ligação com as energias superiores.
            No corpo físico, este chakra não está ligado a nenhum plexo, e sim à glândula pineal (a "glândula da mediunidade") e a hipófise (glândula mestra que comanda as demais glândulas). Porém, sua influência se expande para todo o cérebro, estando associado à atividade do córtex cerebral e ao funcionamento do sistema nervoso.
O coronário registra a memória perispiritual. É a sede da mente. A mente é o órgão que gera o pensamento através do espírito, pois não é o cérebro que pensa, e sim o espírito. Registra a memória das ações conscientes e inconscientes do pensamento, transmitindo aos demais centros os reflexos dos instintos, das emoções, dos sentimentos, das idéias, das ações.
            É centro vital é o responsável pela alimentação das células do pensamento e provedor de todos os recursos eletromagnéticos indispensáveis à estabilidade orgânica. Por isso mesmo é o grande assimilador das energias cósmicas e da espiritualidade superior.
            Quanto maior a elasticidade de seu núcleo, maior é a capacidade do indivíduo expandir a consciência, pois é através dele que saímos do corpo no sono físico; portanto, é ligado ao desdobramento perispiritual - consequentemente, à mediunidade. "É o elo de ligação com o mundo espiritual: dirige as funções psíquicas, anímicas, mediúnicas, extra-sensoriais, o desdobramento e a vida mental."Dele parte, desse modo, a corrente de energia vitalizante formada de estímulos espirituais com ação difusível sobre a matéria mental que o envolve, transmitindo aos demais centros da alma os reflexos vivos de nossos sentimentos, ideias e ações, tanto quanto esses mesmos centros, interdependentes entre si, imprimem semelhantes reflexos nos órgãos e demais complementos de nossa constituição particular, plasmando em nós próprios os efeitos agradáveis ou desagradáveis de nossa influência e conduta.” (André Luiz, Evolução em dois Mundos, p. 27)". "Pela determinação da vontade, a mente se apropria dos elementos à sua volta e cria livremente, mas o centro coronário fixa, de modo automático, a responsabilidade correspondente a essas criações, conduzindo ao corpo causal as seqüências das ações e inacções, felizes ou infelizes” (conf. op. cit., p. 28 e Nosso Lar, FEB, p. 59)."
               Com relação ao mecanismo de ação do centro coronário sobre o corpo físico e a origem do pensamento, ensina André Luiz – “...o centro coronário, através de todo um conjunto de núcleos do diencéfalo, possui no tálamo, para onde confluem todas as vias aferentes à cortiça cerebral, com excepção da via do olfato, que é a única via sensitiva de ligações corticais que não passa por ele (contudo, essa via mantém conexões com alguns núcleos talâmicos através de fibras provenientes do corpo mamilar, situado no hipotálamo), vasto sistema de governação do espírito, portanto aí, nessa delicada rede de forças, através dos núcleos intercalados nas vias aferentes, através do sistema talâmico de projecção difusa e dos núcleos parcialmente abordados pela ciência da Terra (quais os da linha média, que não se degeneram após a extirpação do córtex, segundo experiências conhecidas), verte o pensamento ou fluído mental, por secreção subtil não do cérebro, mas da mente, fluido que influencia primeiro, por intermédio de impulsos repetidos, toda a região cortical e as zonas psicossomatossensitivas, vitalizando e dirigindo o cosmo biológico, para, em seguida, atendendo ao próprio continuísmo de seu fluxo incessante, espalhar-se em torno do corpo físico da individualidade consciente e responsável pelo tipo, qualidade e aplicação de fluído, organizando-lhe a psícoesfera ou halo psíquico, qual ocorre com a chama de uma vela que, em se valendo do combustível que a nutre, estabelece o campo em que se lhe prevalece a influencia.” (Evolução em dois Mundos, FEB, p. 99; vide também p. 125).
            Através do coronário, os médiuns podem receber comunicações intuitivas ou telepáticas por ondas mentais. O espírito comunicante pensa em qualquer idioma, e através desse centro e da glândula pineal, o médium capta esse pensamento (em sua própria língua) e o transforma em palavras e frases (com seu próprio vocabulário), sendo por isso chamado o centro da mediunidade.
                       A ativação deste centro surge com a integração com o Pai: é a realização da vontade de Deus, é o colocar-se integralmente, sem condições ou reticências, nas mãos do Divino, o que determina a sua plena ativação. O discípulo já não vive, mas Deus é que vive nele, em Deus vive e em Deus se move, como afirma Paulo. Ali se encontra a abertura do Reino dos Céus. Esclarece Leadbeater que à medida que o ser cresce espiritualmente, o centro coronário vai aumentando até tomar toda a parte superior da cabeça: “No princípio, é como todos os demais chakras, uma depressão do duplo eterico, pela qual penetra a divina energia procedente do exterior. Mas quando o homem reconhece o rei da divina luz e se mostra magnânimo com tudo o que o rodela, o chakra coronário reverte, por assim dizer, de dentro para fora, e já não é um canal receptor, mas uni radiante foco de energia, não uma depressão, mas uma proeminência direta sobre a cabeça como uma cúpula, como uma verdadeira coroa de glória.” (op. cit., p. 30).
              Quando as interligações etéreas entre os centros coronário e frontal estão abertas e ativas, sugere fortemente um grau de clarividência.