Bicorporeidade é um termo criado por Kardec da notável propriedade do perispírito desdobrar-se (desdobrar = fazer em dois), no fenômeno de duplicação corpórea e bilocação. Fenômeno complexo e ainda de difícil compreensão, pode o perispírito, com essa propriedade, apresentar-se em outro local, de forma igual ao físico, fluídico, com maior ou menor densidade, suscetível de ser visto e até tocado, como ocorreu com Antônio de Pádua.
Santo Antônio de Pádua estava pregando na
Itália, quando seu pai, em Lisboa, ia ser supliciado, sob a
acusação de haver cometido um assassínio. No momento da execução, Santo Antônio
aparece e demonstra a inocência do acusado. Comprovou-se que, naquele instante,
Santo Antônio pregava na Itália, na cidade de Pádua.
Na bicorporiedade, enfim, o perispírito não se divide, e sim se desdobra, como o sol desdobra seus raios pelos recantos da terra, sem que precise se dividir em mil pedaços para brilhar.
Por fim, o perispírito emite ODOR e possui TEMPERATURA. Odores agradáveis são registrados pelos sensitivos na presença de bons espíritos, que igualmente relatam odores pútridos dos espíritos portadores de miasmas pestilentos. Quanto à temperatura, na atividade mediúnica é detectado frio pelo médium no contacto de entidades endurecidas e sofredoras, e calor nos de espírito elevado. Porém, se cada perispírito possui uma temperatura, isto não passa ainda de uma hipótese a ser estudada, porquanto possuímos apenas relatos mediúnicos e alguns testes com aparelhos feitos por pesquisadores.
Material dedicado à Escola de Educação da Mediunidade - Fluidoterapia (Chakras coronário, frontal, laríngeo, cardíaco, plexo solar, gástrico e básico), perispírito e corpos espirituais, e ainda artigos pertinentes ao trabalhador espírita.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Propriedades do Perispírito (11) - SENSIBILIDADE MAGNÉTICA
O perispírito possui um campo de força que sustenta sua esturutura "semimaterial", sendo, assim, sensível à ação magnética.
André Luiz esclarece que "...a mente é dínamo gerador de força..." (Ação e Reação, p. 34). A aura, ou psicosfera, ou fotosfera humana (termo empregado por Léon Denis), é um campo de força resultante de emanações de natureza eletromagnética, ao envolver todo o ser humano, encarnado ou desencarnado.
Devido á sensibilidade magnética, torna o espírito suscetível às influências da energia do ambiente que o envolve. Esta propriedade lhe permite perceber, absorver, assimilar - e também transmitir - energia espiritual que capta ou recebe. Um exemplo positivo é o passe - o espírito conjuga suas energias com a do médium que transmite ao paciente, que as assimila. Outro é a prece, que resulta num influxo de energias espirituais de Mais Alto, a ser envolvida e absorvida pelo campo energético de quem ora. Um exemplo negativo é a náusea, palpitação, arrepios sentidos por ocasião da aproximação de entidades espirituais em perturbação, que emitem sua energia magnética deletéria. Podem, inclusive, absorver o campo energético de quem se aproximam, num processo mais conhecido como vampirismo.
Resumindo, somos, em maior ou menor grau, capazes de sentir e assimilar a energia de locais ou pessoas (encarnadas ou não).
André Luiz esclarece que "...a mente é dínamo gerador de força..." (Ação e Reação, p. 34). A aura, ou psicosfera, ou fotosfera humana (termo empregado por Léon Denis), é um campo de força resultante de emanações de natureza eletromagnética, ao envolver todo o ser humano, encarnado ou desencarnado.
Devido á sensibilidade magnética, torna o espírito suscetível às influências da energia do ambiente que o envolve. Esta propriedade lhe permite perceber, absorver, assimilar - e também transmitir - energia espiritual que capta ou recebe. Um exemplo positivo é o passe - o espírito conjuga suas energias com a do médium que transmite ao paciente, que as assimila. Outro é a prece, que resulta num influxo de energias espirituais de Mais Alto, a ser envolvida e absorvida pelo campo energético de quem ora. Um exemplo negativo é a náusea, palpitação, arrepios sentidos por ocasião da aproximação de entidades espirituais em perturbação, que emitem sua energia magnética deletéria. Podem, inclusive, absorver o campo energético de quem se aproximam, num processo mais conhecido como vampirismo.
Resumindo, somos, em maior ou menor grau, capazes de sentir e assimilar a energia de locais ou pessoas (encarnadas ou não).
Nosso campo magnético (áurico)
Propriedades do Perispírito (10) - SENSIBILIDADE GLOBAL
Quando encarnado, o espírito necessita dos órgaos dos sentidos do corpo para poder obter a percepção do meio. Olhos para ver, ouvidos para ouvir, língua para o paladar, principalmente os dedos para o tato e nariz para sentir os odores.
Sem o corpo, o perispírito tem sensibilidade global, ou seja, a transposição dos sentidos que necessitamos fazer em cinco etapas, ele o faz em uma vez.
Exemplo: um copo com um líquido em cima de uma mesa. Para saber a cor do líquido, necessitamos enxergar; para ver que cheiro tem aproximamos o nariz; para ver se é pesado precisamos levantar o copo, se o líquido é viscoso ou não mexemos com o dedo, para detectarmos a temperatura encostamos na pele e, por fim, para saber que sabor tem, o levamos à boca.
Com o espírito, esta transposição de sentidos se dá de uma vez só: voltando sua atenção ao copo, percebe de uma vez cheiro, gosto, viscosidade, sabor, temperatura, cor, peso. Isto porque o perispírito não tem a sede dos sentidos em locais específicos - muito embora seja o corpo físico cópia do perispírito - ele, por assim dizer, sente com todo seu ser, com o corpo espiritual inteiro.
Além do mais, os sentidos se apuram muito em relação ao encarnado, que tem a limitação dos órgãos. Vê coisas microscópicas como a longa distância, pecebe luzes, cores, sons, odores que seriam imperceptíveis ao ser humano, que tem uma determidada escala de vibrações que os órgaos registram.
Por fim, cabe registrar que, como o pensamento é a linguagem do espírito, não precisa ouvir palavras ou avaliar gestos para saber o que outro espírito, encarnado ou não, pensa ou sente. Com sua sensibilidade global, ele ausculta a alma, e dependendo da sua elevação e prática, pode ter acesso aos menores escaninhos da alma. Mentira, só de encarnado para encarnado. Para os espíritos, estamos nus. Não adianta entrar com aquela cara de santo sofredor na casa espírita, ou na igreja, porque os espíritos nos vêem como somos.
Sem o corpo, o perispírito tem sensibilidade global, ou seja, a transposição dos sentidos que necessitamos fazer em cinco etapas, ele o faz em uma vez.
Exemplo: um copo com um líquido em cima de uma mesa. Para saber a cor do líquido, necessitamos enxergar; para ver que cheiro tem aproximamos o nariz; para ver se é pesado precisamos levantar o copo, se o líquido é viscoso ou não mexemos com o dedo, para detectarmos a temperatura encostamos na pele e, por fim, para saber que sabor tem, o levamos à boca.
Com o espírito, esta transposição de sentidos se dá de uma vez só: voltando sua atenção ao copo, percebe de uma vez cheiro, gosto, viscosidade, sabor, temperatura, cor, peso. Isto porque o perispírito não tem a sede dos sentidos em locais específicos - muito embora seja o corpo físico cópia do perispírito - ele, por assim dizer, sente com todo seu ser, com o corpo espiritual inteiro.
Além do mais, os sentidos se apuram muito em relação ao encarnado, que tem a limitação dos órgãos. Vê coisas microscópicas como a longa distância, pecebe luzes, cores, sons, odores que seriam imperceptíveis ao ser humano, que tem uma determidada escala de vibrações que os órgaos registram.
Por fim, cabe registrar que, como o pensamento é a linguagem do espírito, não precisa ouvir palavras ou avaliar gestos para saber o que outro espírito, encarnado ou não, pensa ou sente. Com sua sensibilidade global, ele ausculta a alma, e dependendo da sua elevação e prática, pode ter acesso aos menores escaninhos da alma. Mentira, só de encarnado para encarnado. Para os espíritos, estamos nus. Não adianta entrar com aquela cara de santo sofredor na casa espírita, ou na igreja, porque os espíritos nos vêem como somos.
domingo, 24 de junho de 2012
Propriedades do Perispírito (9) - CAPACIDADE REFLETORA
Esta propriedade do corpo espiritual é
admirável. Aproveite quem gosta de fingir enquanto está encarnado, pois o
perispírito reflete contínua e instantâneamente os estados
mentais. E, mesmo assim, o dissimulado fará seu teatro apenas aos encarnados,
pois os espíritos vêem tudo o que seu perispírito reflete e, ainda mais, o que
nele está arquivado: toda a memória das suas existências. O perispírito é um
registro inapagável de nossos atos, pensamentos e sentimentos, consoante o
ensinamento de Jesus que "não há um fio de cabelo que caia sem que Deus o saiba"
- e que o perispírito e a memória universal registrem. Hermínio miranda, em
"A Memória e o Tempo", discorre extensamente esta característica.
André Luiz, em Libertação, elucida que o
perispírito é suscetível de refletir, "em
virtude dos tecidos rarefeitos de que se constitui", a "glória ou viciação"da mente.
Por isso, a atividade mental "nos
marca o perispírito, identificando nossa real posição evolutiva".
O campo áurico, a energia imediatamente
emanada pelo corpo, é marcado pelas colorações, formas e densidade das energias
que geramos através de nossos pensamentos e sentimentos. A clarividente Barbara
Ann Brenann, em seu livro "Mãos de Luz", ilustra o que observa no
campo áurico das pessoas de acordo com seus sentimentos, seu estado de saúde,
suas aspirações...
Propriedades do Perispírito (8) - EXPANSIBILIDADE
O perispírito pode expandir-se, aumentando
o campo de percepção, em um grau que parte de um estágio inicial de
desdobramento (desdobrar = dividir em duas - ou mais - partes, neste caso
"descolar" o corpo espiritual do corpo físico, sem, no entanto, perder
o contato com este, mantido até o desencarne por fios fluídicos perispirituais altamente
maleáveis atados ao físico) até o desdobramento total.
A expansão da sensibilidade é a base da
maior parte das manifestações mediúnicas. Por exemplo, na clarividência e
clariaudiência o médium vê e "ouve" o espírito através de seu
perispírito. Outro exemplo são a psicofonia e a psicografia , possibilitada pela ligação
perispírito a perispírito, onde o desencarnado pode se expressar através do
corpo do médium ligando-se a ele não ao corpo, mas ao seu perispírito.
Muito comum no processo de desdobramento a
pessoa sentir-se inchando como um balão. Não raro isto é vivenciado no
desdobramento natural pelo sono físico.
Propriedades do Perispírito (7) - TANGIBILIDADE E VISIBILIDADE
O perispírito é completamente invisível aos
olhos físicos.
Mas é visível aos espíritos. Os menos
adiantados percebem o corpo espiritual de seus semelhantes, porém só vêem os
espíritos elevados se estes rebaixarem sua vibração com a intenção de se tornarem
visíveis a estes.
Através da mediunidade (vidência), o
encarnado pode ver o perispírito do desencarnado. Enxerga-o através de sua
alma, não através dos olhos físicos. Poucos são aqueles que tem as condições
necessárias para distinguí-los perfeitamente, muitos tem percepção parcial (ex:
rosto) ou "flashes" onde rapidamente vêem e perdem de vista o
espírito. Caso o espírito se revista de energia ectoplasmática retirada do
duplo etéreo de médiuns, torna-se visível ao olho humano, como esta foto em que
o venerando Francisco C. Xavier aparece ao lado do espírito de nome Irmã Josefa,
tendo como doador de energia o saudoso médium Peixotinho:
O perispírito é perfeitamente tangível ao
desencarnado, que o toca como fosse o corpo físico, pois ele estando na
dimensão espiritual está em contato com a matéria, ainda que para nós assaz rarefeita, porém é
matéria tangível para quem vive nesse nível vibratório. Ao encarnado, pode
tornar-se tangível nas mesmas condições descrita acima. Abaixo, vemos Irmã
Josefa dando as mãos a Waldo Vieira e a um repórter que acompanhava a sessão de
materialização:
sábado, 23 de junho de 2012
Propriedades do Perispírito (6) - PERENIDADE, MUTABILIDADE E UNICIDADE
O
perispírito é perene, isto é, não tem fim. É indestrutível, muito embora
possa se degradar até a perda da forma humana (ver os "ovóides"
descritos por André Luiz em "Libertação", por F.C. Xavier). A
perenidade perispiritual é o maior tormento do suicida, que se vê mais vivo do
que nunca após seu triste ato, e por mais que busque a aniquilação da
consciência não consegue. Fomos criados pelo Pai com uma predestinação: a
felicidade. A sabedoria divina defende o espírito doente do auto-extermínio,
porque sabe que mais adiante o equilíbrio será recuperado.
A mutabilidade
do perispírito ocorre constantemente: quando reencarna, quando decai, quando se
eleva, quando muda para outra "morada da casa do Pai"... Por exemplo,
o espírito progride, sua densidade e peso diminuem, sua luminosidade aumenta,
marcas perispirituais que trazia de experiências infelizes somem... Léon Denis esclarece perfeitamente a questão: " ... Esse corpo fluídico, porém, não é imutável; depura-se e enobrece-se com a alma; segue-a através das suas inúmeras reencarnações; com ela sobe os degraus da escala hierárquica, torna-se cada vez mais diáfano e brilhante para, em algum dia, resplandescer com essa luz radiante que falam as Bíblias (antigas) e os testemunhos da história a respeito de certas aparições."
O
perispírito é único, pois sendo a estrutura perispiritual o reflexo da
alma, e a alma é única, pois é forjada no conjunto de experiências individuais
adquiridas através das existências sucessivas. Como inexistem almas idênticas,
inexistem perispíritos idênticos.
Propriedades do Perispírito (5) - PENETRABILIDADE
Penetrabilidade
perispiritual seria a capacidade do perispírito de atravessar a matéria do
plano físico, embora seja ele constituído de matéria quintenssenciada.
Para compreender facilmente a questão,
vamos recorrer à química. Vejamos a ligação existente na pedra, exemplo do post
anterior:
Podemos
constatar que, embora a rocha nos pareça totalmente sólida, ela é, na verdade,
porosa e cheia de espaços quando chegamos ao átomo. O átomo é composto pelo
núcleo e os elétrons que orbitam ao seu redor, como a representação abaixo:
Esta
perspectiva nos revela que somos um imenso conjunto de vazios, com átomos
unidos por cargas elétricas. Vejamos como muda a densidade molecular do sólido
para o gasoso:
Assim como a água penetra sólidos como
tijolo e concreto, por exemplo, o perispírito, que é muito mais rarefeito que o
gás, pode perfeitamente atravessar por entre os espaços moleculares atômicos da
matéria densa.
Talvez pareça que tenhamos nos estendido
demais na explanação desta propriedade simples, porém, é importante que
desapareça qualquer traço mágico ou místico no fato dos espíritos entrarem e
saírem dos recintos sem dificuldades, de atravessarem tanto o lençol quanto o
aço.
Propriedades do Perispírito (4) - LUMINOSIDADE
Os espíritos esclarecem a Kardec ("O
Céu e o Inferno, 2ª parte, cap. IV) o seguinte: "Por sua natureza, possui o Espírito uma propriedade luminosa
que se desenvolve sob o influxo da atividade e das qualidades da alma.
Poder-se-ia dizer que essas qualidades estão para o fluido perispiritual como o
friccionamento para o fósforo. A intensidade da luz está na razão da pureza do
Espírito: as menores imperfeições morais atenuam-na e enfraquecem-na. A luz
irradiada por um Espírito será tanto mais viva, quanto maior o seu
adiantamento. Assim, sendo o Espírito, de alguma sorte, o seu próprio farol,
verá proporcionalmente à intensidade da luz que produz, do que resulta que os
Espíritos que não a produzem acham-se na obscuridade."
Porque o espírito, dependendo do seu grau de adiantamento, irradia luz? Vejamos as pedras. Não irradiam luz e são muito sólidas. Mas, quando as vemos sendo expelidas do vulcão, sob a forma do magma (rocha derretida), a pedra está incandescente, emanando luz, e está maleável, densamente liquefeita. É porque está repleta de energia na forma de calor. Na medida em que perde energia calorífica, pois que não tem condições nem de gerá-la ou mantê-la, perde a incandescência, cessando a emissão de luz, e com suas ligações moleculares mais estáveis, se solidifica.
Traçando um paralelo entre a rocha e o espírito, podemos dizer que o
espírito "pedra" é denso, pesado, produz muito pouca energia que não
seja densa e, assim, não tem condições de incandescer. Por ser plenamente
identificado com a matéria, com o ser humano, seus cinco sentidos e as relações
pessoais, pouco capta da energia etérea, mas vibrante, pulsante, abundante,
amorosa, viva, quepermeia o universo. A medida em que avança moralmente e olha
mais para a alma que para o corpo, identifica-se com o espiritual, com o
transcendental, assim SINTONIZANDO com essas correntes energéticas, que passa a
ser condutor, tornando-se, no nosso exemplo, um espírito "magma". Por essa fonte superior de energia ser inesgotável,
incessantemente a capta e sua alma a emana, incandescendo; é como se a pedra
readquirisse a energia que possuía quando estava no vulcão.
Sri Sathya Sai
Baba, um
avatar (mestre) indiano desencarnado em 2011, ao responder a pergunta de como
alguém poderia se tornar elevado como ele, respondeu com simplicidade:
"Sabe quem é Baba? Baba é amor, é amor, é amor. Somos todos iguais, como
uma lâmpada, mas Baba já construiu uma resistência de 150 watts e ilumina mais
do que a irmã, que está pelos 25 watts."
Em suma, quanto mais elevado o espírito,
mais moralizado, mais amoroso; Deus é amor; o espírito, elevando-se em direção
ao criador, capta as energias provenientes das altas esferas espirituais, e
como uma lâmpada ilumina quando energizada, ele torna-se, como dito a Kardec, "seu próprio farol",
iluminando-se e a iluminar.
domingo, 13 de maio de 2012
Propriedades do Perispírito (3) - PONDERABILIDADE
Sendo o perispírito constituído de matéria sutil, quintenssenciada, ele possui um determinado peso, embora não tenha sido possível detectá-lo com nenhum instrumento pela ciência. Embora em 1907 o Dr. Duncan MacDougall, de Massachusetts, tenha feito experimentos com pacientes terminais colocando-os em uma balança e, após o momento da morte, obter um peso médio de 21 gramas que o corpo perdia, nada foi confirmado pela comunidade científica da época, tampouco da atual.
Na dimensão espiritual, porém, cada organização perispirítica tem seu peso específico, que será maior ou menor de acordo com sua densidade, conforme vimos no post anterior. André Luiz nos traz a informação que "Nossa posição mental determina o peso específico de nosso envoltório espiritual e, consequentemente, o habitat que lhe compete" (F.C. Xavier, "Entre a Terra e o Céu, p. 126, cap XX). Pensamentos mesquinhos geram e aglutinam matéria espiritual densa e escura em torno da alma - mais peso; pensamentos elevados, espiritualizados, moralizados dão suavidade, leveza e brilho ao perispírito - menor peso.
Emmanuel complementa que o perispírito "obedece as leis de gravidade, no plano a que se afina"(Roteiro, p. 33). Assim, podemos entender como o espírito desencarnado pode sentir-se chumbado nos pântanos umbralinos de psiquismo degenerado, ou naturalmente atraído para esferas superiores da vida espiritual, condizentes com sua condição mental, ou seja, moral.
Na dimensão espiritual, porém, cada organização perispirítica tem seu peso específico, que será maior ou menor de acordo com sua densidade, conforme vimos no post anterior. André Luiz nos traz a informação que "Nossa posição mental determina o peso específico de nosso envoltório espiritual e, consequentemente, o habitat que lhe compete" (F.C. Xavier, "Entre a Terra e o Céu, p. 126, cap XX). Pensamentos mesquinhos geram e aglutinam matéria espiritual densa e escura em torno da alma - mais peso; pensamentos elevados, espiritualizados, moralizados dão suavidade, leveza e brilho ao perispírito - menor peso.
Emmanuel complementa que o perispírito "obedece as leis de gravidade, no plano a que se afina"(Roteiro, p. 33). Assim, podemos entender como o espírito desencarnado pode sentir-se chumbado nos pântanos umbralinos de psiquismo degenerado, ou naturalmente atraído para esferas superiores da vida espiritual, condizentes com sua condição mental, ou seja, moral.
domingo, 8 de janeiro de 2012
Propriedades do Perispírito ( 2 ) - DENSIDADE
"Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. É semimaterial esse envoltório, isto é, pertence à matéria pela sua origem e à espiritualidade pela sua natureza etérea. Como toda matéria, ele é extraído do fluido cósmico universal que, nessa circunstância, sofre unia modificação especial. Esse envoltório, denominado perispírito, faz de um ser abstrato, do Espírito, um ser concreto, definido, apreensível pelo pensamento. Torna-o apto a atuar sobre a matéria tangível, conforme se dá com todos os fluidos imponderáveis, que são, como se sabe, os mais poderosos motores."
(Kardec, "A Gênese", Cap. XI, item 17)
Kardec nos mostra que o perispírito é matéria, ainda que seja quintessenciada. E matéria tem densidade.
Em física, a densidade consiste na relação entre a massa de um corpo e o volume que ocupa (d=m/v). Na prática, é igual ao seu peso específico. Num sentido mais geral, a densidade de uma grandeza exprime a quantidade desta existente por unidade de comprimento, superfície ou volume. Para exemplificar, vejamos a densidade de dois pães: cada um pesa 100 gramas, porém um mede 6 x 10 cm (60 cm cúbicos) e o outro mede 15 x 40 cm (600 cm cúbicos). Uma mordida no primeiro será de "encher a boca", enquanto o segundo terá mais ar do que massa.
Assim é o perispírito: de acordo com o grau de adiantamento espiritual e do mundo onde habita, ele será mais ou menos denso.
Bons pensamentos geram suave energia luminosa: é como colocar gás hélio num balão; ele sobe. Pensamentos de baixo teor moral, carregados de negativismo ou ódio, são densos, viscosos: é como colocar várias colheres de sal em um copo de água potável: a agua fica tão densa que um ovo bóia nela, como uma pessoa bóia no Mar Morto, que também têm excesso de sal na agua.
Espírito evoluído, densidade perispiritual baixa; espírito vulgar, sensual, vingativo, densidade perispiritual alta. Evoluído, matéria rarefeita; baixa evolução, matéria densa a revestir o espírito.
Por fim, como vamos parar, após o desencarne, nas colônias espirituais ou nos umbrais tenebrosos? Nossa densidade perispiritual se encarregará disso: subiremos como um balão, ou afundaremos como uma pedra. Deste modo, nós nos colocamos nos locais felizes ou não após o desencarne, dependendo daquilo que somos.
Assim é o perispírito: de acordo com o grau de adiantamento espiritual e do mundo onde habita, ele será mais ou menos denso.
Bons pensamentos geram suave energia luminosa: é como colocar gás hélio num balão; ele sobe. Pensamentos de baixo teor moral, carregados de negativismo ou ódio, são densos, viscosos: é como colocar várias colheres de sal em um copo de água potável: a agua fica tão densa que um ovo bóia nela, como uma pessoa bóia no Mar Morto, que também têm excesso de sal na agua.
Espírito evoluído, densidade perispiritual baixa; espírito vulgar, sensual, vingativo, densidade perispiritual alta. Evoluído, matéria rarefeita; baixa evolução, matéria densa a revestir o espírito.
Por fim, como vamos parar, após o desencarne, nas colônias espirituais ou nos umbrais tenebrosos? Nossa densidade perispiritual se encarregará disso: subiremos como um balão, ou afundaremos como uma pedra. Deste modo, nós nos colocamos nos locais felizes ou não após o desencarne, dependendo daquilo que somos.
sábado, 7 de janeiro de 2012
Propriedades do Perispírito ( 1 ) - PLASTICIDADE
O perispírito possui grande capacidade plástica (do grego plassein, exprime a característica dos materiais quanto a moldabilidade).
É, talvez, na reencarnação que esta propriedade se sobressai. O espírito reencarnante sofre uma retração perispiritual ao ligar-se no corpo do bebê, perdendo a antiga forma física (cor, traços físicos, altura, sexo, etc...) e submetendo-se às leis da genética, em conjunto com o planejamento reencarnatório feito pelos Mentores Espirituais, que selecionam o espermatozóide que possua um DNA compatível com as principais características corpóreas que, por necessidade evolutiva, necessite manifestar.
Nos processos de regressão, expontânea ou induzida, à medida em que o espírito revive a existência pretérita, o perispírito reassume a antiga forma. No livro "Dramas da Obsessão", escrito através da mediunidade sublime de Yvonne do Amaral Pereira, o Dr. Bezerra de Menezes, para auxiliar uma família de Judeus trucidada por Inquisitores psicopatas da Igreja, é auxiliado por um espírito que, em vida pretérita, fora judeu. Para aproximar-se dos familiares que no hoje tornaram-se verdugos implacáveis dos antigos algozes, reassumiu a forma e a aparência de judeu, com tranças, barba, roupagem preta, etc..
Também na regressão hipnótica vemos o perispírito mostrar sua plasticidade. André Luiz, em Ação e Reação, mostra uma cena em que o chefe de uma falange de "justiceiros" hipnotiza uma mulher, devedora na última existência de um espírito que recorreu aos serviços desta organização. A hipnose, no entanto, não é comum: a mulher regride à forma de um lobo, forma que pertenceu na longa jornada evolutiva que passa pelo Reino Animal.
A ideoplastia é viabilizada graças a plasticidade perispiritual. Um espírito pode alterar sua aparência, como em Loucura e Obsessão, onde o Dr. Bezerra acompanha um jovem com tendência homossexual que tenta resistir às investidas de um tio, que fora seu parceiro sexual no pretérito. O rapaz procurou auxílio em uma casa de umbanda, e, na ação conjunta da nobre entidade que guiava aquele humilde pedreiro que dedicava as horas vagas para o auxílio ao próximo, vemos o encontro de um Exú e uma Pomba-gira, dois seres deformados, com direito a chifres, pata de bode e outros ornamentos que os tornavam terríveis aos olhos dos homens (era o objetivo). A ideoplastia que aplicaram em seus perispíritos foi tão intensa que não se reconheceram senão após muita conversa: haviam sido escravos, marido e mulher, e a origem da dor estava na destruição da sua família pelos seus senhores.
É, talvez, na reencarnação que esta propriedade se sobressai. O espírito reencarnante sofre uma retração perispiritual ao ligar-se no corpo do bebê, perdendo a antiga forma física (cor, traços físicos, altura, sexo, etc...) e submetendo-se às leis da genética, em conjunto com o planejamento reencarnatório feito pelos Mentores Espirituais, que selecionam o espermatozóide que possua um DNA compatível com as principais características corpóreas que, por necessidade evolutiva, necessite manifestar.
Nos processos de regressão, expontânea ou induzida, à medida em que o espírito revive a existência pretérita, o perispírito reassume a antiga forma. No livro "Dramas da Obsessão", escrito através da mediunidade sublime de Yvonne do Amaral Pereira, o Dr. Bezerra de Menezes, para auxiliar uma família de Judeus trucidada por Inquisitores psicopatas da Igreja, é auxiliado por um espírito que, em vida pretérita, fora judeu. Para aproximar-se dos familiares que no hoje tornaram-se verdugos implacáveis dos antigos algozes, reassumiu a forma e a aparência de judeu, com tranças, barba, roupagem preta, etc..
Também na regressão hipnótica vemos o perispírito mostrar sua plasticidade. André Luiz, em Ação e Reação, mostra uma cena em que o chefe de uma falange de "justiceiros" hipnotiza uma mulher, devedora na última existência de um espírito que recorreu aos serviços desta organização. A hipnose, no entanto, não é comum: a mulher regride à forma de um lobo, forma que pertenceu na longa jornada evolutiva que passa pelo Reino Animal.
A ideoplastia é viabilizada graças a plasticidade perispiritual. Um espírito pode alterar sua aparência, como em Loucura e Obsessão, onde o Dr. Bezerra acompanha um jovem com tendência homossexual que tenta resistir às investidas de um tio, que fora seu parceiro sexual no pretérito. O rapaz procurou auxílio em uma casa de umbanda, e, na ação conjunta da nobre entidade que guiava aquele humilde pedreiro que dedicava as horas vagas para o auxílio ao próximo, vemos o encontro de um Exú e uma Pomba-gira, dois seres deformados, com direito a chifres, pata de bode e outros ornamentos que os tornavam terríveis aos olhos dos homens (era o objetivo). A ideoplastia que aplicaram em seus perispíritos foi tão intensa que não se reconheceram senão após muita conversa: haviam sido escravos, marido e mulher, e a origem da dor estava na destruição da sua família pelos seus senhores.
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