quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Fluidoterapia - CONSIDERAÇÕES FINAIS

REVISANDO CONCEITOS BÁSICOS

            O passe é transmissão mista de energia magnética e espiritual, do médium para o paciente, geralmente, através da imposição de mãos, sob orientação do mentor espiritual com o qual sintoniza,.
            O paciente recebe essa carga fluídica salutar com a finalidade de sanar desarmonias físicas e psíquicas, substituindo os fluidos deletérios por fluidos benéficos; recebe essa energia em seu halo vital (ou aura), sendo absorvido para seu perispírito através dos  centro de força, primeiramente pelo coronário, depois pelos que se tenha mais necessidade.
Ambas energias, magnética e espiritual, pelo provém de uma só origem: o fluido cósmico universal (ou Prana, no oriente).
A primeira fonte é a energia do médium, composta:
- pelos fluidos que ele próprio capta através dos centros vitais, de qualidade compatível com sua evolução, suas aspirações, suas emoções  e seu pensamento;
- pelo influxo de energia que ele capta do Alto através da prece;
- pela energia que o corpo físico repassa ao perispírito, oriunda da alimentação e do que mais seja ingerido.
A segunda fonte de energia captada pelo médium é a energia do mentor espiritual, que retira, do mesmo modo, do fluido cósmico universal, energias compatíveis com sua evolução e suas aspirações, as faz reagir com a energia do passista, e as modifica e direciona de acordo com as necessidades do paciente.
O passe é realizado de modo simples, partindo da imposição de mãos sobre o centro coronário. Seguindo sua intuição, o passista pode concentrar energias em um ou  mais centros vitais que perceba necessitarem uma intervenção direta, como também pode optar por utilizar técnicas específicas para o caso.
Para que a cura se efetue, é necessário que o paciente ponha-se receptivo ao passe, com fé e desejo de melhora, ao mesmo tempo que se propõe a uma renovação moral, extinguindo, assim, as origens das desarmonias que carrega consigo. A água fluidificada é um importande coadjuvante no tratamento fluidoterápico que o paciente deverá se utilizar. Se no passe a energia é absorvida pelo perispírito e repassada ao corpo, ocorre o caminho inverso com a água fluidificada, que de início beneficia o corpo para depois se eterizar e passar ao corpo físico.
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            CONSIDERAÇÕES ACERCA DA PREPARAÇÃO E DA CONDUTA DO PASSISTA:
            Sendo o trabalho do passe um labor essencialmente energético, é com a natureza dessas energias que vamos nos preocupar. As energias do médium devem estar impregnadas de fluidos salutares (alegria, fraternidade, compreensão, perdão, bondade, caridade e, acima de tudo, AMOR ausente de egoísmo, clúme, vaidade e orgulho).
A oração assume, também aqui, suma importância. Recomenda-se não esquecer de orar na véspera e pela manhã e, ainda, a leitura de pe­queno trecho de O Evangelho Segundo o Espiritismo no dia do trabalho. A leitura otimista e a conversação edificante auxiliam na manuten­ção do equilíbrio.
A parte física também se reflete no perispírito e, por isso mesmo, consoante salientado, o médium deve abster-se dos abusos alimentares ou morais, notadamente no dia do passe (se possível, já na véspera). Evitar o fumo, sedativos ou estimulantes, bebidas alcoólicas e carnes em geral.
Não esqueçamos, ainda, que a saúde do médium passista é uma condição primordial para o bom desempenho de seu trabalho. Se o mé­dium não tem saúde, não pode dá-Ia a outrem. Quem poderá dar o que não possui? Por isso mesmo, necessitando do passe, recomenda-se aos passistas que utilizem dia diverso do seu grupo de trabalho para recebê­-lo, ou, ainda, que assistam no Auditório o trabalho de Preces e Irradia­ções e a Palestra Doutrinária, recebendo, após, o passe, como todos os Assistidos.
O médium, cumpre salientar, deve evitar qualquer abuso da sua faculdade, quer expondo-se a situações desfavoráveis às orientações dou­trinárias do passe, quer mercadejando, direta ou indiretamente, a facul­dade que possui.

           NO SERVIÇO DO PASSE:
          Os passes, como regra geral, devem ser dados dentro da Casa Espí­rita, nas chamadas Câmaras de Passe. Aliás, ensina André Luiz que "No templo espírita, os instrutores desencarnados conseguem localizar re­cursos avançados do plano espiritual para o socorro a obsidiados e obsessores". Com efeito, nesse local existem equipes do Plano Maior especializadas para a prática do passe. Cumpre considerar que, fora dela, somente em hipóteses excepcionais se pode aplicar o passe (a esse res­peito, recomenda-se a leitura da referida obra de Jacob MeIo, pp. 160/ 166). Um caso destes é a Visita aos Doentes, feita pela nossa casa, que conta com todo o amparo de equipe específica.
Para bem realizar a tarefa, o médium deve estar em paz consigo mesmo, procurando deixar "lá fora" os problemas do dia-a-dia. Ademais, deve buscar os conhecimentos da Doutrina Espírita, dentre estes os pertinen­tes ao passe e à sua forma correta de aplicação, entendendo o como um ato fraternal, a fim de que possa doar o que de melhor possua em senti­mento e vibração.
Deve ter hábitos de disciplina no trabalho e observar os princípios de assiduidade e pontualidade, bem como discrição nas atitudes, não olvidando, nunca, que faz parte de um grupo, onde se faz indispensável a existência de um clima de verdadeira harmonia e real confiança.
O passista deve apresentar-se aos trabalhos da Fluidoterapia nos horários estabelecidos, preferencialmente não chegando em cima da hora. Após ingressar na Câmara de Passes, so­mente deve se retirar em casos excepcionais, sem­pre retornando no menor tempo possível.
No interior da Câmara de Passes, deve permanecer em sjlêncio, somente fazendo uso da palavra em casos extremos e num tom de voz que não prejudique a serenidade dos que estão orando ou lendo.
As exigências são justificadas. Os Benfeitores Espirituais, sabemos, promovem a higienização das energias do médium e do ambiente, for­mando uma corrente protetora, que impede a entrada de influências energéticas deletérias. O "entra e sai" aumenta o trabalho do Plano Maior.
O médium deve ter em mente que concentrar e sintonizar não equivale a "mediunizar" (os trabalhos devem ser realizados consciente­mente).
Convém de evitar as conversas que não digam respeito ao trabalho em andamento. O passista jamais deve transmitir informações particulares ao assistido.
A prece, repita-se, estabelece um elo de união com os Planos Espiri­mais mais elevados. Assim, o passista deve concentrar-se na Espiritualidade e no Assistido, acompanhando - mentalmente, em silêncio e sem a emis­são de qualquer ruído - a prece do Dirigente do Dia.
Além disso, não deve tocar no Assistido. Outrossim, deve abster-se de qualquer ato ou gesto exterior.
Ainda que não haja Assistido à sua frente, o passista deve impor as mãos à exemplo dos demais, lembrando-se de que  naquele momento a Espiritualidade Maior utiliza o recurso para o aten­dimento irmãos desencarnados.
Na hipótese de aplicação do passe em mais de um centro vital, não esquecer de seguir o sentido "da cabeça aos pés".
Quanto à posição das mãos, estas devem ficar abertas, "com os dedos levemente afastados (postura que dificulta as contrações musculares nas mãos e dá a suavidade que o passe solicita). Os passistas digitais tenderão a deixar os dedos arquearem em direção ao ponto que será fluidificado; os palmares centrarão melhor as palmas das mãos, com os dedos sem qual­quer arqueadura" Jacob MeIo, Manual do Passista, p. 118).

            FADIGA FLUÍDICA:
Explica Jacob MeIo (pág. 132/139) que, "A despeito das evidências, alguns companheiros de Doutrina insistem em desconhecer a realidade das chamadas “fadigas fluídicas”. Fadiga que pode, dependendo do caso, levar ao surgimento de problemas psico-físicos e perispirituais.
Conforme Allan Kardec (A Gênese, capo XIV), prossegue Jacob MeIo, "as 'fontes' fluídicas são de três origens: espiritual, humana e mista". Considerando-se que cada trabalhador possui sua característica própria, não se pode ignorar que alguns passistas doam fluidos anímicos em maior quantidade e, assim, podem sofrer um certo 'cansaço'. Outros, por sua vez, nunca apresentam esse sintoma. Isso confirma o que nos ensinam os Espíritos, ou seja, a transmissão de fluidos espirituais reconforta, não can­sa, nem, gera fadiga, mas a doação de fluidos anímicos pode gerar: um certo cansaço. O desgaste é proporcional à quantidade de 'energia' gasta, de­vendo o trabalhador observar-se e dialogar com o dirigente do trabalho se, eventualmente, sente-se cansado ou indisposto após a aplicação do passe.

             ÁGUA FLUIDIFICADA
             Observações Iniciais:
"A água é dos corpos mais simples e receptivos da terra. É como que a base pura, em que a medicação do Céu pode ser impressa, através de recursos substanciais de assistência ao corpo e à alma, embora em proces­so invisível aos olhos mortais".
"Coloca o teu recipiente de água cristalina, à frente de tuas orações, espera e confia. O orvalho do Plano Divino magnetizará o líquido, com raios de amor em forma de bênçãos e estarás, então, consagrando o su­blime ensinamento do copo de água pura, abençoado nos céus". (Segue­-me, Emmanuel).
"A água potável destina-se a ser fluidificada. O líquido simples re­ceberá recursos magnéticos,  sabido valor para o equilíbrio psicofísico dos circunstantes". Por intermédio da água fluidificada, precioso esfor­ço de medicação pode ser levado a efeito. Há lesões e deficiências no veículo espiritual a se estamparem no corpo físico que somente a in­tervenção magnética consegue aliviar. A fé que os interessados dis­ponham é a própria cura". (Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz).
"A água fluidificada é um dos mais notáveis coadjuvantes dos tra­tamentos fluidoterápicos. A absorção de fluidos restauradores, de for­ma complementar pela água fluidificada, equilibra e sustenta o quadro fluídico renovado ,do assistido (em tese) até sua próxima sessão de fluidoterapia. Importa, mu(tas vezes ao organismo a ingestão direta dos fluidos pelas vias orgânicas internas, e, para isso, a água é incompará­vel". (O Passe, Jacob MeIo).
 Esclarece o Dr. Bezerra de Menezes - "A água, em face da sua cons­tituição molecular, é elemento que absorve e conduz a bioenergia que lhe é ministrada. Quando magnetizada e ingerida. Produz efeitos orgâ­nicos compatíveis com o  fluido de que se faz portadora. Sabemos, no entanto, que mais importante do que quaisquer práticas externas, a ação interior, mental,comportamental responde pela realidade psíquica do homem e opera a sua legítima recuperação".

             RECOMENDAÇÕES GERAIS
             A questão dos vasilhames (podem ser de vidro, plástico, alumínio, cobre, latão, escuros, claros, opacos, transparentes) estarem abertos ou fechados não faz a me­nor diferença, pois nenhuma matéria é capaz de deter ou opor obstáculos à transmissão fluídica. Do contrário, não seriam possíveis os atendimentos à distância. Também não importa temperatura da água.  Importa, sim, que ela seja potável.
Na hipótese de ser utilizada um vasilhame para diversas pessoas, os Bons Espíritas ali depositam os fluidas de acordo com a média da neces­sidade dão grupa, não havendo qualquer contra-indicação
Quando utili­zada um vasilhame para determinada pessoa, recomenda-se  que apenas esta venha a ingeri-Ia, pois muitas vezes são produzidas alterações pro­fundas na sua estrutura fluídica com repercussões bastante acentuadas no campo orgânica do Assistido. A sugestão é que se etiquete o vasilhame a fim de que não se confunda com os outros.
Deve-se beber a água com fé e em estada de oração. Não convém e não adianta abusar do seu uso. Ingerir grandes quantias não acelera a em nada a cura, e o descaso quanto à recomendação e o desrespeito ao benefício podem gerar energias antagônicas às esperadas.

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