quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Fluidoterapia - CONSIDERAÇÕES FINAIS

REVISANDO CONCEITOS BÁSICOS

            O passe é transmissão mista de energia magnética e espiritual, do médium para o paciente, geralmente, através da imposição de mãos, sob orientação do mentor espiritual com o qual sintoniza,.
            O paciente recebe essa carga fluídica salutar com a finalidade de sanar desarmonias físicas e psíquicas, substituindo os fluidos deletérios por fluidos benéficos; recebe essa energia em seu halo vital (ou aura), sendo absorvido para seu perispírito através dos  centro de força, primeiramente pelo coronário, depois pelos que se tenha mais necessidade.
Ambas energias, magnética e espiritual, pelo provém de uma só origem: o fluido cósmico universal (ou Prana, no oriente).
A primeira fonte é a energia do médium, composta:
- pelos fluidos que ele próprio capta através dos centros vitais, de qualidade compatível com sua evolução, suas aspirações, suas emoções  e seu pensamento;
- pelo influxo de energia que ele capta do Alto através da prece;
- pela energia que o corpo físico repassa ao perispírito, oriunda da alimentação e do que mais seja ingerido.
A segunda fonte de energia captada pelo médium é a energia do mentor espiritual, que retira, do mesmo modo, do fluido cósmico universal, energias compatíveis com sua evolução e suas aspirações, as faz reagir com a energia do passista, e as modifica e direciona de acordo com as necessidades do paciente.
O passe é realizado de modo simples, partindo da imposição de mãos sobre o centro coronário. Seguindo sua intuição, o passista pode concentrar energias em um ou  mais centros vitais que perceba necessitarem uma intervenção direta, como também pode optar por utilizar técnicas específicas para o caso.
Para que a cura se efetue, é necessário que o paciente ponha-se receptivo ao passe, com fé e desejo de melhora, ao mesmo tempo que se propõe a uma renovação moral, extinguindo, assim, as origens das desarmonias que carrega consigo. A água fluidificada é um importande coadjuvante no tratamento fluidoterápico que o paciente deverá se utilizar. Se no passe a energia é absorvida pelo perispírito e repassada ao corpo, ocorre o caminho inverso com a água fluidificada, que de início beneficia o corpo para depois se eterizar e passar ao corpo físico.
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            CONSIDERAÇÕES ACERCA DA PREPARAÇÃO E DA CONDUTA DO PASSISTA:
            Sendo o trabalho do passe um labor essencialmente energético, é com a natureza dessas energias que vamos nos preocupar. As energias do médium devem estar impregnadas de fluidos salutares (alegria, fraternidade, compreensão, perdão, bondade, caridade e, acima de tudo, AMOR ausente de egoísmo, clúme, vaidade e orgulho).
A oração assume, também aqui, suma importância. Recomenda-se não esquecer de orar na véspera e pela manhã e, ainda, a leitura de pe­queno trecho de O Evangelho Segundo o Espiritismo no dia do trabalho. A leitura otimista e a conversação edificante auxiliam na manuten­ção do equilíbrio.
A parte física também se reflete no perispírito e, por isso mesmo, consoante salientado, o médium deve abster-se dos abusos alimentares ou morais, notadamente no dia do passe (se possível, já na véspera). Evitar o fumo, sedativos ou estimulantes, bebidas alcoólicas e carnes em geral.
Não esqueçamos, ainda, que a saúde do médium passista é uma condição primordial para o bom desempenho de seu trabalho. Se o mé­dium não tem saúde, não pode dá-Ia a outrem. Quem poderá dar o que não possui? Por isso mesmo, necessitando do passe, recomenda-se aos passistas que utilizem dia diverso do seu grupo de trabalho para recebê­-lo, ou, ainda, que assistam no Auditório o trabalho de Preces e Irradia­ções e a Palestra Doutrinária, recebendo, após, o passe, como todos os Assistidos.
O médium, cumpre salientar, deve evitar qualquer abuso da sua faculdade, quer expondo-se a situações desfavoráveis às orientações dou­trinárias do passe, quer mercadejando, direta ou indiretamente, a facul­dade que possui.

           NO SERVIÇO DO PASSE:
          Os passes, como regra geral, devem ser dados dentro da Casa Espí­rita, nas chamadas Câmaras de Passe. Aliás, ensina André Luiz que "No templo espírita, os instrutores desencarnados conseguem localizar re­cursos avançados do plano espiritual para o socorro a obsidiados e obsessores". Com efeito, nesse local existem equipes do Plano Maior especializadas para a prática do passe. Cumpre considerar que, fora dela, somente em hipóteses excepcionais se pode aplicar o passe (a esse res­peito, recomenda-se a leitura da referida obra de Jacob MeIo, pp. 160/ 166). Um caso destes é a Visita aos Doentes, feita pela nossa casa, que conta com todo o amparo de equipe específica.
Para bem realizar a tarefa, o médium deve estar em paz consigo mesmo, procurando deixar "lá fora" os problemas do dia-a-dia. Ademais, deve buscar os conhecimentos da Doutrina Espírita, dentre estes os pertinen­tes ao passe e à sua forma correta de aplicação, entendendo o como um ato fraternal, a fim de que possa doar o que de melhor possua em senti­mento e vibração.
Deve ter hábitos de disciplina no trabalho e observar os princípios de assiduidade e pontualidade, bem como discrição nas atitudes, não olvidando, nunca, que faz parte de um grupo, onde se faz indispensável a existência de um clima de verdadeira harmonia e real confiança.
O passista deve apresentar-se aos trabalhos da Fluidoterapia nos horários estabelecidos, preferencialmente não chegando em cima da hora. Após ingressar na Câmara de Passes, so­mente deve se retirar em casos excepcionais, sem­pre retornando no menor tempo possível.
No interior da Câmara de Passes, deve permanecer em sjlêncio, somente fazendo uso da palavra em casos extremos e num tom de voz que não prejudique a serenidade dos que estão orando ou lendo.
As exigências são justificadas. Os Benfeitores Espirituais, sabemos, promovem a higienização das energias do médium e do ambiente, for­mando uma corrente protetora, que impede a entrada de influências energéticas deletérias. O "entra e sai" aumenta o trabalho do Plano Maior.
O médium deve ter em mente que concentrar e sintonizar não equivale a "mediunizar" (os trabalhos devem ser realizados consciente­mente).
Convém de evitar as conversas que não digam respeito ao trabalho em andamento. O passista jamais deve transmitir informações particulares ao assistido.
A prece, repita-se, estabelece um elo de união com os Planos Espiri­mais mais elevados. Assim, o passista deve concentrar-se na Espiritualidade e no Assistido, acompanhando - mentalmente, em silêncio e sem a emis­são de qualquer ruído - a prece do Dirigente do Dia.
Além disso, não deve tocar no Assistido. Outrossim, deve abster-se de qualquer ato ou gesto exterior.
Ainda que não haja Assistido à sua frente, o passista deve impor as mãos à exemplo dos demais, lembrando-se de que  naquele momento a Espiritualidade Maior utiliza o recurso para o aten­dimento irmãos desencarnados.
Na hipótese de aplicação do passe em mais de um centro vital, não esquecer de seguir o sentido "da cabeça aos pés".
Quanto à posição das mãos, estas devem ficar abertas, "com os dedos levemente afastados (postura que dificulta as contrações musculares nas mãos e dá a suavidade que o passe solicita). Os passistas digitais tenderão a deixar os dedos arquearem em direção ao ponto que será fluidificado; os palmares centrarão melhor as palmas das mãos, com os dedos sem qual­quer arqueadura" Jacob MeIo, Manual do Passista, p. 118).

            FADIGA FLUÍDICA:
Explica Jacob MeIo (pág. 132/139) que, "A despeito das evidências, alguns companheiros de Doutrina insistem em desconhecer a realidade das chamadas “fadigas fluídicas”. Fadiga que pode, dependendo do caso, levar ao surgimento de problemas psico-físicos e perispirituais.
Conforme Allan Kardec (A Gênese, capo XIV), prossegue Jacob MeIo, "as 'fontes' fluídicas são de três origens: espiritual, humana e mista". Considerando-se que cada trabalhador possui sua característica própria, não se pode ignorar que alguns passistas doam fluidos anímicos em maior quantidade e, assim, podem sofrer um certo 'cansaço'. Outros, por sua vez, nunca apresentam esse sintoma. Isso confirma o que nos ensinam os Espíritos, ou seja, a transmissão de fluidos espirituais reconforta, não can­sa, nem, gera fadiga, mas a doação de fluidos anímicos pode gerar: um certo cansaço. O desgaste é proporcional à quantidade de 'energia' gasta, de­vendo o trabalhador observar-se e dialogar com o dirigente do trabalho se, eventualmente, sente-se cansado ou indisposto após a aplicação do passe.

             ÁGUA FLUIDIFICADA
             Observações Iniciais:
"A água é dos corpos mais simples e receptivos da terra. É como que a base pura, em que a medicação do Céu pode ser impressa, através de recursos substanciais de assistência ao corpo e à alma, embora em proces­so invisível aos olhos mortais".
"Coloca o teu recipiente de água cristalina, à frente de tuas orações, espera e confia. O orvalho do Plano Divino magnetizará o líquido, com raios de amor em forma de bênçãos e estarás, então, consagrando o su­blime ensinamento do copo de água pura, abençoado nos céus". (Segue­-me, Emmanuel).
"A água potável destina-se a ser fluidificada. O líquido simples re­ceberá recursos magnéticos,  sabido valor para o equilíbrio psicofísico dos circunstantes". Por intermédio da água fluidificada, precioso esfor­ço de medicação pode ser levado a efeito. Há lesões e deficiências no veículo espiritual a se estamparem no corpo físico que somente a in­tervenção magnética consegue aliviar. A fé que os interessados dis­ponham é a própria cura". (Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz).
"A água fluidificada é um dos mais notáveis coadjuvantes dos tra­tamentos fluidoterápicos. A absorção de fluidos restauradores, de for­ma complementar pela água fluidificada, equilibra e sustenta o quadro fluídico renovado ,do assistido (em tese) até sua próxima sessão de fluidoterapia. Importa, mu(tas vezes ao organismo a ingestão direta dos fluidos pelas vias orgânicas internas, e, para isso, a água é incompará­vel". (O Passe, Jacob MeIo).
 Esclarece o Dr. Bezerra de Menezes - "A água, em face da sua cons­tituição molecular, é elemento que absorve e conduz a bioenergia que lhe é ministrada. Quando magnetizada e ingerida. Produz efeitos orgâ­nicos compatíveis com o  fluido de que se faz portadora. Sabemos, no entanto, que mais importante do que quaisquer práticas externas, a ação interior, mental,comportamental responde pela realidade psíquica do homem e opera a sua legítima recuperação".

             RECOMENDAÇÕES GERAIS
             A questão dos vasilhames (podem ser de vidro, plástico, alumínio, cobre, latão, escuros, claros, opacos, transparentes) estarem abertos ou fechados não faz a me­nor diferença, pois nenhuma matéria é capaz de deter ou opor obstáculos à transmissão fluídica. Do contrário, não seriam possíveis os atendimentos à distância. Também não importa temperatura da água.  Importa, sim, que ela seja potável.
Na hipótese de ser utilizada um vasilhame para diversas pessoas, os Bons Espíritas ali depositam os fluidas de acordo com a média da neces­sidade dão grupa, não havendo qualquer contra-indicação
Quando utili­zada um vasilhame para determinada pessoa, recomenda-se  que apenas esta venha a ingeri-Ia, pois muitas vezes são produzidas alterações pro­fundas na sua estrutura fluídica com repercussões bastante acentuadas no campo orgânica do Assistido. A sugestão é que se etiquete o vasilhame a fim de que não se confunda com os outros.
Deve-se beber a água com fé e em estada de oração. Não convém e não adianta abusar do seu uso. Ingerir grandes quantias não acelera a em nada a cura, e o descaso quanto à recomendação e o desrespeito ao benefício podem gerar energias antagônicas às esperadas.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Fluidoterapia - O CHAKRA BÁSICO OU GENÉSICO


    



               

               




                Localiza-se na região dos órgãos genitais. Relaciona-se com as glândulas sexuais e com os órgãos sexuais correspondentes (ovários, trompas, útero, testículos e próstata), supervisionando a reprodução, os órgãos genitais e a energia sexual - a libido.
                Como expressa André Luiz, neste centro localiza-se o santuário do sexo, como templo modelador de formas e estímulos criadores.
                Está ligado ao instinto primário de sobrevivência do ser humano. Possessividade, força bruta e cupidez são sentimentos negativos ligados a este centro.
                Grande número de abusos - e desvios sexuais - é causado pelo desequilíbrio deste centro, influenciado freqüentemente pela ação de obsessores que aí encontram campo fácil para o domínio de suas vítimas, levando-as a desregramentos que parecem simples impulsões naturais de força vital. Podem também, ao contrário, provocar uma falta de sensibilidade, causando frigidez nas mulheres ou impotência nos homens, provocando sérios problemas de relacionamento. Tais Espíritos se ligam às vítimas na busca de sensações, quando no uso desregrado do sexo, aumentando, em muito, o gozo dos encarna­dos, o que os torna sempre insatisfeitos, insaciáveis, buscando sempre mais para que tais espíritos usufruam tal situação.

Fluidoterapia - O CHAKRA ESPLÊNICO


                

            Está localizado na altura do baço, no lado esquerdo, e coordena as energias relacionadas com a auto-preservação. Possui 6 pétalas ou pás.

                Está vinculado ao metabolismo e a transformação, coordenando os sistemas ósseo-muscular, sanguíneo, os rins, a bexiga, as vias urinárias, o baço e as supra-renais.

                É o responsável pela vitalização do organismo, absorvendo o fluído vital, modificando-o e distribuindo-o aos demais centros. Segundo André Luiz, este centro regula “a distribuição e a circulação adequada dos recursos vitais em todos os escaninhos do veículo de que nos servimos” (Entre a Terra e o Céu, p. 128), “determinando todas as atividades em que se exprime o sistema hemático, dentro das variações de meio e volume sanguíneo” (Evolução em Dois Mundos, p. 27). O chakra esplênico é o agente mais importante da força inerente à matéria. É o mais importante centro ativo distribuidor de energia. Nele estão colocados em contato a energia do perispírito e a energia do duplo etérico (Prana, no oriente, fluido cósmico universal). Deste modo, se produz "a centelha" entre o plano divino e o plano físico, e isto por intermédio do corpo etérico.

                Esta função de extração do fluido vital como meio de vitalização do organismo é conhecida por certos elementos do plano astral que, por inconcebível abuso, se ligam a determinados indivíduos para lhes extrair a vitalidade. Agem assim os chamados "vampiros", que se grudam como parasitas ao centro esplênico, absorvendo a vitalidade que esse centro recolhe. Enquanto esse processo se desenvolve, a vítima cai em estado de debilidade, que piora com o tempo até a desnutrição psíquica, refletindo-se no físico, podendo culminar com a desencarnação, caso não seja atendida a tempo. Tais entidades se colocam nas costas dos encarnados, a fim de sugar-lhes a energia com maior facilidade, uma vez que o sentido giratório das pás impulsiona o fluido vital para dentro do corpo. Nestes casos, o processo de desobsessão e de libertação são imprescindíveis e de caráter de urgência.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Fluidoterapia - O CHAKRA GÁSTRICO (OU PLEXO SOLAR)

 

















                 Está situado na altura do umbigo. Possui dez pétalas ou pás, e supervisiona todo o aparelho digestivo e as funções hepáticas. Relaciona-se no físico com as glândulas supra-renais, pâncreas, fígado e estômago, e no extrafísico com os centros cardíaco e laríngeo.
                Seu trabalho é importante, porque absorve da atmosfera para o corpo todos os elementos que vitalizam o sistema digestivo, ajudando na sua assimilação e no metabolismo alimentar.   
                Atua sobre as emoções e sobre a sensibilidade, atuando como ponto de impacto das agressões emotivas no plano físico e extra-físico.
                O plexo solar é uma força de natureza emocional fortemente influenciada pelos desejos e pelos nervos sensitivos do tato. Assim, o plexo solar é o "cérebro" pelo qual reage o reino animal; semelhantemente à consciência de uma grande parte das pessoas pouco evoluídas e dos aspirantes sobre a senda, está fundamentalmente polarizada no centro solar.
                Está associado ao poder pessoal do indivíduo, sua autoconfiança. Egocentrismo, manipulação, ânsia pelo poder são sensações negativas ligadas a este centro.
                A grande tarefa encontra-se em transferir as energias do centro solar para o cardíaco. Localizado entre os chakras inferiores e os superiores, o solar é um centro de síntese onde se reúnem as energias dos centros inferiores que devem ser elevadas; é o ponto de fusão entre as energias da personalidade e as da alma. O indivíduo pode optar pelo desenvolvimento espiritual, buscando elevar a consciência a níveis superiores, ou pode preferir mantê-la unida aos centros inferiores, o que o tornará egoísta, egocêntrico, hipersensível, angustiado, etc. As doenças de fundo emocional, geralmente causadas pelas frustrações e inibições, encontram nele sua causa. Também os males do estômago, do intestino, as perturbações hepáticas, etc., decorrem de perturbações no centro solar.

                Na vida de uma pessoa comum, o umbilical é provavelmente o centro mais importante e mais ativo, uma vez que está extremamente envolvido com a vida emocional. Ele é ativo numa pessoa com desejos intensos, e desempenha um importante papel na projeção da energia pessoal. Por esse motivo, quando o estresse ou problemas emocionais afetam o sistema digestivo, ocorrem distúrbios na região do plexo solar.
                Quando ativado permite que a pessoa perceba os sentimentos alheios, tais como a benevolência ou hostilidade
                E através deste centro que a maior parte dos médiuns "incorporadores" operam. Nele são realizadas as ligações dos fios fluídicos dos espíritos sofredores ou obsessores com o médium, nas seções mediúnicas. A entidade, ainda animalizada e, portanto, com predominância de fortes emoções, é colocada por trás do aparelho mediúnico e do seu centro gástrico, ligando um fio de matéria astral ao centro umbilical do médium. Ao ser feito este contato, o médium passa a sentir, de imediato, todo o conjunto de sensações e emoções do desencarnado - dores pelo corpo, falta de ar, tristeza, choro, aflição, raiva, medo, vontade de brigar, frio, calor, etc. Essas sensações refletem-se no cérebro, sendo pensadas ou expressas verbalmente pelo espírito comunicante, acontecendo, então, a comunicação.
                O chakra gástrico tem estreito relacionamento com os chakras do coração e da garganta. A ligação com um médium equilibrado ajuda o espírito comunicante, pois ao mesmo tempo em que o sistema alterado da entidade passa para o aparelho mediúnico, a calma e o equilíbrio do médium escoam através do mesmo fio de ligação para o desencarnado em desequilíbrio, levando calma e alívio aos seus sofrimentos.
                Há indivíduos que têm este centro aberto naturalmente, definidos estes como médiuns espontâneos, a quem cabe educar o controle do mesmo.
                O plexo solar também está envolvido em inúmeros tipos menos desenvolvidos de clarividência.


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Fluidoterapia - O CHAKRA CARDÍACO




    
      Está localizado na altura do coração, na região pré-cordial, entre as omoplatas. É composto por doze pétalas ou pás.
      Relaciona-se com o coração, pulmão, sistema circulatório e com a atividade cardiovascular. Governa o sistema circulatório, preside a purificação do sangue nos pulmões e o envio de oxigênio e fluido vital a todas as células, por meio do sistema arterial. Controla, ainda, as pulsações do músculo cardíaco. Tem relação com o timo e, através deste, com o sistema imunológico.
      Serve de ponte entre a tríade inferior (centro genésico, esplênico e gástrico) e a tríade superior (centro laríngeo, frontal e coronário). Sustenta os serviços da emoção e do equilíbrio geral, interagindo na vida emotiva - emoção, sentimento, amor, afeto, ódio, caridade, devoção religiosa.
      Quando desenvolvido, permite sentir as alegrias ou tristezas do próximo.
      O centro cardíaco registra a qualidade e o poder do amor na vida do indivíduo.
      Se ativado, confere a capacidade de amar incondicionalmente, despertando o amor altruísta, o amor universal, capaz de levar tais sentimentos a todos os seres criados em qualquer plano.
      Desempenha papel básico na capacidade de manifestar e receber amor, sendo fundamental na expressão do amor sob quaisquer formas: fraternal, afetivo, espiritual ou por si mesmo, no indivíduo.
      A nível psicológico, lida com as emoções que unem os indivíduos nos diversos relacionamentos amorosos, envolvendo a compaixão e a empatia.
      Está relacionado com a percepção extra-sensorial. É através deste centro que os guias ou mentores espirituais se aproximam, sobretudo nos trabalhos de passes e curas e em todos os que concorrem sentimentos de amor e fraternidade. Este é o centro que vibra mais fortemente quando sentimos simpatia, empatia, amor, piedade ou compaixão por nossos semelhantes.
      O centro cardíaco é também utilizado pelos espíritos para os efeitos físicos. Atuando na corrente sangüínea produz mais abundância de plasma, exteriorizando-o (ectoplasma) pelos orifícios do corpo do médium (boca, nariz, ouvidos, olhos, sexo, uretra, ânus e, às vezes, pelo umbigo).
      Quando alguém transforma os desejos e paixões pessoais no amor e compaixão universais por seus semelhantes, o coração transforma-se no foco das energias que se concentravam anteriormente no plexo solar.
      Quando as ligações dos chakras cardíaco e coronário são fortalecidas, resulta em um estado de verdadeiro equilíbrio no corpo, pois o centro cardíaco é de fato o ponto de integração de todo o sistema de chakras, tendo por conseguinte um importante efeito global de equilíbrio. Portanto, o centro do coração atua como um fator fundamental da transformação espiritual.

Fluidoterapia - O CHAKRA LARÍNGEO



      Em sânscrito, denomina-se Vishudda, que significa purificar. Situa-se na base e atrás da garganta, na nuca, na junção da espinha dorsal e da medula espinhal alongada.   É representado por um lótus transparente, com dezesseis pétalas (ou pás) de cor violeta-acinzentada. 
      Corresponde à glândula tireóide, relacionando-se também com os plexos nervosos da faringe e da laringe. Relaciona-se com a respiração, pulmões, brônquios, laringe, faringe, ouvido, boca, cordas vocais e a voz, presidindo as atividades do timo, da tireóide e das paratireóides, estando ainda, associado ao sistema nervoso parassimpático.
      É a sede da comunicação, da auto-expressão, sendo sensível a qualquer emotividade física, psíquica ou espiritual. Nesse centro repercutem as vibrações sonoras e também a endofasia (linguagem mental ou interior) de nosso corpo espiritual. Junto com o centro coronário o e centro frontal, forma a chamada tríade superior.
      O desenvolvimento desse centro apura não só a emissão da voz, que se torna agradável e musical, como ainda a pronúncia das palavras, que se torna mais perfeita e apurada nas pessoas mais evoluídas. Ele é mais brilhante e se move mais rápido nos cantores e nas pessoas com prática de falar em público. Ele também é proeminente nas pessoas envolvidas em qualquer tipo de trabalho criativo.
      Mediunicamente, este centro relaciona-se com a psicofonia e com a devoção religiosa. É através do laríngeo que se faz a ligação dos fios fluídicos do espírito comunicante ao médium psicofônico, na chamada "incorporação completa", falante, quando o médium reproduz, por vezes, a voz do espírito, seu sotaque e, em alguns casos, a língua original do comunicante, desconhecida pelo aparelho mediúnico (xenoglossia).

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Fluidoterapia - O CHAKRA FRONTAL

               
                  É denominado, em sânscrito, Ajna, palavra cujas raízes significam "saber" e "obedecer". Ajna significa "comandar". É, pois, como o nome indica, um centro de comando. Comanda a vontade, a visão e o pensamento dinâmico. Ordena os cinco sentidos - visão, audição, paladar, olfato e tato, e, como explica André Luiz, também ordena "a vasta rede de processos da inteligência que dizem respeito à palavra, à cultura, a arte, ao saber" (Entre o Céu e a Terra, pág.127). Sendo responsável pela clareza de raciocínio e pela percepção intelectual, estas serão tanto mais aguças e rápidas quanto mais for desenvolvido este centro. Sendo o órgão da visualização e o centro da percepção, pode ser orientado para cima no sentido das coisas mais elevadas, ou para baixo na direção da vida mundana; ele reflete portanto a natureza da mente. Por tudo isso, é um centro que tem o poder de diminuir o carma negativo, se centrado no bem e no espiritual.

                Está situado entre as sobrancelhas, e está relacionado com a glândula pituitária. Composto por 96 pétalas, influi decisivamente sobre os outros centros vitais. Supervisiona o sistema nervoso periférico e o sistema neuroendócrino, pois está em conexão com a hipófise, que por sua vez comanda as demais glândulas endócrinas. Comanda o núcleo endócrino referente aos poderes psíquicos. Quando despertado ou ativado relaciona-se com a clarividência, clariaudiência e a intuição.Também está estreitamente relacionado ao centro coronário.
                Na clarividência à distância (quer no espaço, quer no tempo), forma-se geralmente um "tubo fluídico" (uma espécie de luneta) que parte do centro frontal, ligando o médium à cena que deve ser vista. Outros tipos de visão captada pelo centro vital são os quadros fluídicos, criados seja pela mente do próprio médium, seja pela de outro encarnado ou desencarnado. Ainda outra variedade de clarividência é a chamada "vidência mental", através da qual nada se vê em imagem física figurada. As imagens se apresentam diretamente no cérebro, tal como se fossem "imaginadas" ou vistas num sonho acordado.
                Além da vidência, o centro frontal é responsável pela audiência, através da qual a voz física do espírito é ouvida dentro do ouvido, como se as vibrações não viesse de fora, pelo ar, mas ecoassem de dentro da cabeça.
                Outra modalidade é a clariaudiência, em que se ouvem vozes e sons que vibram a distância (quer no espaço, quer no tempo). Neste processo também é comum a observar-se à formação fluídica de um "tubo acústico", destinado a ampliar as vibrações sonoras, tornando-as suficientemente fortes para conseguirem impressionarem o ouvido.  Com a audiência (e é muito mais freqüente o número de pessoas que possuem esta característica), dá-se o mesmo fenômeno que na vidência - uma voz no cérebro, uma voz sem som, contudo, perfeitamente sentida, percebida, ouvida, embora "não ouvida", permitindo que as frases sejam ouvidas com nitidez absoluta.   
                Quando o chakra frontal está bem desenvolvido e suas interligações com sua contraparte astral estão abertas e ativas, a clarividência de ordem superior é favorecida. Quando está fundamentalmente ligado ao centro laríngeo, existe a indicação do emprego ativo da imaginação criativa.
                Resumindo:
                Sistema Endócrino: Glândula pituitária
                Relação física: Sistema nervoso autônomo / hipotálamo
                Cor: Índigo, ou azul marinho
                Função: Chakra do conhecimento, da intuição e coordenação dos sentidos e da ordenação do pensamento. Na mediunidade, relaciona-se com a clarividência e a telepatia.
                Bom funcionamento: Percepção, conhecimento, liderança
                Bloqueios: Falta de objetivos, de iniciativa, confusão mental, medo de ver espíritos, fanatismo, instabilidade comportamental.

                Até quarta! Quem ler, não esqueça de marcar presença nos comentários no final deste post. Um grande abraço, luz e paz em seus corações.


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Fluidoterapia - O CHAKRA CORONARIO


            Centro Coronário

O chakra mais elevado está situado aproximadamente a seis centímetros do alto da cabeça. Ele tem a forma de um pires, sendo composto por 12 pétalas (ou pás) douradas centrais e um conjunto de 960 pétalas secundárias em volta das primeiras; por isso é conhecido no oriente como “lótus de mil pétalas”. Essas "pétalas" exibem as cores do arco-íris, com predominância da cor violeta, sendo o mais brilhante dos centros vitais. Leadbeater descreve-o como possuidor de indescritíveis efeitos cromáticos, parecendo conter todos os matizes do especrto, embora seja violeta a cor predominante, a parte central um branco fulgurante com um núcleo cor de ouro.
Este é o centro de assimilação das energias superiores, estimulando e comandando os demais centros. Recebe, em primeiro lugar, os estímulos do espírito, vibrando com os demais centros em regime de interdependência. Por seu alto potencial de radiações, é considerado o centro mais significativo.
            O centro coronário está ligado à sede da consciência. O seu tamanho, variação de cor, velocidade de rotação, ritmo, intensidade do brilho, textura e elasticidade, bem como o desenvolvimento das interligações com os outros centros, revela tanto a qualidade espiritual do indivíduo quanto seu estado de consciência. Por isso a retratação dos anjos e santos com uma auréola – nada mais que o coronário resplandecente, em profunda ligação com as energias superiores.
            No corpo físico, este chakra não está ligado a nenhum plexo, e sim à glândula pineal (a "glândula da mediunidade") e a hipófise (glândula mestra que comanda as demais glândulas). Porém, sua influência se expande para todo o cérebro, estando associado à atividade do córtex cerebral e ao funcionamento do sistema nervoso.
O coronário registra a memória perispiritual. É a sede da mente. A mente é o órgão que gera o pensamento através do espírito, pois não é o cérebro que pensa, e sim o espírito. Registra a memória das ações conscientes e inconscientes do pensamento, transmitindo aos demais centros os reflexos dos instintos, das emoções, dos sentimentos, das idéias, das ações.
            É centro vital é o responsável pela alimentação das células do pensamento e provedor de todos os recursos eletromagnéticos indispensáveis à estabilidade orgânica. Por isso mesmo é o grande assimilador das energias cósmicas e da espiritualidade superior.
            Quanto maior a elasticidade de seu núcleo, maior é a capacidade do indivíduo expandir a consciência, pois é através dele que saímos do corpo no sono físico; portanto, é ligado ao desdobramento perispiritual - consequentemente, à mediunidade. "É o elo de ligação com o mundo espiritual: dirige as funções psíquicas, anímicas, mediúnicas, extra-sensoriais, o desdobramento e a vida mental."Dele parte, desse modo, a corrente de energia vitalizante formada de estímulos espirituais com ação difusível sobre a matéria mental que o envolve, transmitindo aos demais centros da alma os reflexos vivos de nossos sentimentos, ideias e ações, tanto quanto esses mesmos centros, interdependentes entre si, imprimem semelhantes reflexos nos órgãos e demais complementos de nossa constituição particular, plasmando em nós próprios os efeitos agradáveis ou desagradáveis de nossa influência e conduta.” (André Luiz, Evolução em dois Mundos, p. 27)". "Pela determinação da vontade, a mente se apropria dos elementos à sua volta e cria livremente, mas o centro coronário fixa, de modo automático, a responsabilidade correspondente a essas criações, conduzindo ao corpo causal as seqüências das ações e inacções, felizes ou infelizes” (conf. op. cit., p. 28 e Nosso Lar, FEB, p. 59)."
               Com relação ao mecanismo de ação do centro coronário sobre o corpo físico e a origem do pensamento, ensina André Luiz – “...o centro coronário, através de todo um conjunto de núcleos do diencéfalo, possui no tálamo, para onde confluem todas as vias aferentes à cortiça cerebral, com excepção da via do olfato, que é a única via sensitiva de ligações corticais que não passa por ele (contudo, essa via mantém conexões com alguns núcleos talâmicos através de fibras provenientes do corpo mamilar, situado no hipotálamo), vasto sistema de governação do espírito, portanto aí, nessa delicada rede de forças, através dos núcleos intercalados nas vias aferentes, através do sistema talâmico de projecção difusa e dos núcleos parcialmente abordados pela ciência da Terra (quais os da linha média, que não se degeneram após a extirpação do córtex, segundo experiências conhecidas), verte o pensamento ou fluído mental, por secreção subtil não do cérebro, mas da mente, fluido que influencia primeiro, por intermédio de impulsos repetidos, toda a região cortical e as zonas psicossomatossensitivas, vitalizando e dirigindo o cosmo biológico, para, em seguida, atendendo ao próprio continuísmo de seu fluxo incessante, espalhar-se em torno do corpo físico da individualidade consciente e responsável pelo tipo, qualidade e aplicação de fluído, organizando-lhe a psícoesfera ou halo psíquico, qual ocorre com a chama de uma vela que, em se valendo do combustível que a nutre, estabelece o campo em que se lhe prevalece a influencia.” (Evolução em dois Mundos, FEB, p. 99; vide também p. 125).
            Através do coronário, os médiuns podem receber comunicações intuitivas ou telepáticas por ondas mentais. O espírito comunicante pensa em qualquer idioma, e através desse centro e da glândula pineal, o médium capta esse pensamento (em sua própria língua) e o transforma em palavras e frases (com seu próprio vocabulário), sendo por isso chamado o centro da mediunidade.
                       A ativação deste centro surge com a integração com o Pai: é a realização da vontade de Deus, é o colocar-se integralmente, sem condições ou reticências, nas mãos do Divino, o que determina a sua plena ativação. O discípulo já não vive, mas Deus é que vive nele, em Deus vive e em Deus se move, como afirma Paulo. Ali se encontra a abertura do Reino dos Céus. Esclarece Leadbeater que à medida que o ser cresce espiritualmente, o centro coronário vai aumentando até tomar toda a parte superior da cabeça: “No princípio, é como todos os demais chakras, uma depressão do duplo eterico, pela qual penetra a divina energia procedente do exterior. Mas quando o homem reconhece o rei da divina luz e se mostra magnânimo com tudo o que o rodela, o chakra coronário reverte, por assim dizer, de dentro para fora, e já não é um canal receptor, mas uni radiante foco de energia, não uma depressão, mas uma proeminência direta sobre a cabeça como uma cúpula, como uma verdadeira coroa de glória.” (op. cit., p. 30).
              Quando as interligações etéreas entre os centros coronário e frontal estão abertas e ativas, sugere fortemente um grau de clarividência.